Seedorf condena concentração e opina: 'O importante é se cuidar'
Holandês exalta crescimento do esporte no país, mas critica rotina e simulações de faltas: 'Temos muitas quedas que não existem'
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Altas Horas (Foto: Rodrigo Faber/Globoesporte.com)
– Isso é uma coisa que vem do passado. A gente se prepara bastante e, muitas vezes, por logística, precisa viajar dias antes do jogo. Mesmo nas partidas em casa há concentração. O Barcelona, por exemplo, não faz isso. Todos (os jogadores) têm família, filhos, e gostam de dormir em casa. Nenhum resultado científico prova qualquer benefício da concentração. Muito pelo contrário – afirmou.
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Hoje com 36 anos, Seedorf disse ver bastante crescimento no futebol
brasileiro, mas ponderou o elogio, reafirmando sua irritação com o
excesso na simulação de faltas. O holandês acredita que diversos clubes
do país fazem frente a rivais europeus e, se contarem com a colaboração
de todos os elementos envolvidos no esporte, de jogadores a diretores, a
tendência é de melhora gradual e progressiva.
Cada um no Brasil tem de pensar no que pode melhorar"
Seedorf, jogador
do Botafogo
do Botafogo
A música citada pelo jogador começa com o seguinte trecho: “Eu vou fazer uma mudança/De uma vez em minha vida/Vai ser bom de verdade/Vou fazer uma diferença/Vou fazer isso direito”. No refrão, ilustra ainda melhor a questão de cada um fazer a sua parte: “Se você quer fazer do mundo um lugar melhor/Olhe para si mesmo e faça uma mudança”.
Animado, o jogador reafirmou seu amor pelo Brasil, principalmente pelo clima quente. Ele se mexeu bastante durante a apresentação da cantora inglesa Joss Stone e, em especial, da banda Turma do Pagode. Quando questionado sobre os programas que costuma fazer no país, citou o cinema como principal hobby e brincou: também gosta de “noitada”, mas com consciência.
Atualmente recuperando-se de lesão, Seedorf atuou durante 15 minutos na vitória por 3 a 0 sobre a Portuguesa, no último sábado, e treina intensamente para voltar a ser titular contra o Sport, domingo, na Ilha do Retiro. Com 54 pontos, na quinta colocação do Campeonato Brasileiro, o Botafogo ainda luta por uma vaga na Taça Libertadores da América.
*Rodrigo Faber colaborou sob supervisão de Zé Gonzalez
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