Grêmio usa exemplo europeu para manter espaço da Geral sem cadeiras
Allianz Arena, casa do Bayern de Munique e do 1860 Munique, inspira novo estádio do Tricolor
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O setor está interditado desde o incidente na vitória sobre a LDU, no último dia 30, o primeiro jogo oficial da Arena. Após o gol de Elano, durante a comemoração com avalanche, a grade cedeu. Sete pessoas ficaram feridas e precisaram ser encaminhadas a hospitais. Desde então, o Corpo de Bombeiros e a Brigada Militar defendem a extinção da avalanche e a colocação de cadeiras.
Espaço do Allianz atrás do gol à direita só tem cadeiras em jogos da UEFA (Foto: Agência Reuters)
- Nós vamos cumprir as determinações das autoridades. Temos um estádio
confortável e que precisa ter segurança. Vamos esperar o relatório dos
especialistas, mas é preciso ter bom senso. Será que é preciso acabar
com a preferência de torcer de pé? Eu, por exemplo, não sento no
camarote. Há estádio modernos do mundo, como o Allianz, que têm espaço
sem cadeiras. Lá é inseguro? Esperamos bom senso – explica Nestor Hein,
membro do Conselho de Administração do Tricolor.
Grade não resistiu à avalanche (Foto: AFP)
Para tal, o Grêmio concorda em extinguir a avalanche. Isto seria
possível com a colocação de barras em todo o espaço – atualmente é até a
metade. O Tricolor entende ser fundamental manter o espaço, que conta
com preços mais acessíveis.- Queremos preservar a área popular. Se ela tiver limitações, vamos acatar. O Grêmio tem na sua origem o torcedor. O presidente atual foi de arquibancada, hoje a Geral. Tenho enorme respeito a esse torcedor. Ao mesmo tempo, temos responsabilidades. E as assumimos. Vamos cumprir o que determinarem – acescentou o presidente Fábio Koff.
A Arena, inaugurada na gestão do ex-presidente Paulo Odone, que ao compará-la com o Allianz disse ‘aquilo, com alguma melhora’, opera com licença provisória até 19 de fevereiro. Após esta data, o Corpo de Bombeiros tem de dar o alvará definitivo. O caso também é investigado pela Polícia Civil.
Conmebol também investiga o caso
Além das autoridades gaúchas, a Conmebol apura o caso. Já notificou o Grêmio e aguarda uma resposta sobre os acontecimentos, o que deve ocorrer nesta terça-feira.
Há o risco de perda de mando de campo ou de atuar com portões fechados, punições previstas no Código Disciplinar da entidade. Após a resposta tricolor, de acordo com o uruguaio Adrián Leiza, que está à frente do caso no Tribunal de Disciplina da confederação, deve levá-lo à julgamento. A decisão ainda não tem data.
Fonte: Globo Esporte
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