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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


02/01/2013 09h34 - Atualizado em 02/01/2013 10h44

Chapolin, Elvis, Popeye: mutante do nado, Lara mostra primeiras fantasias

Integrante do dueto brasileiro ao lado de Nayara Figueira, atleta carioca abre o armário e conta a história de algumas relíquias do início da carreira

Por Lydia Gismondi e Pedro Veríssimo Rio de Janeiro
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Um simples passeio em uma galeria de arte, uma ida ao cinema ou até mesmo um programa de TV. Tudo pode servir de inspiração para Lara Teixeira. Recentemente elogiada na apresentação “Chaves e Chapolin”, ao lado de Nayara Figueira, a bela carioca do nado sincronizado coleciona boas ideias na hora de criar o tema de suas apresentações. Além dos famosos personagens da televisão mexicana, a criativa atleta já incorporou Popeye, Elvis Presley e virou tela de obra do artista plástico Romero Britto.
Confira a galeria de fotos de Lara e seus maiôs!
Até chegar aos trabalhosos e exuberantes maiôs de hoje em dia, Lara Teixeira se apresentou vestindo várias peças simples, muitas vezes bordadas por ela mesma. Ainda que prefira os belos modelos recentes, a nadadora ainda guarda com carinho, no armário da casa de seus pais, no Rio de Janeiro, as roupas que usava no início de sua carreira nas piscinas.
- Eu consigo guardar algumas relíquias. Acho que vou até mostrar para as minhas filhas. Vai ser muito legal essa lembrança. Quando a gente era menor, bordava alguns maiôs. A gente mesmo que confeccionava. Não era nada profissional - contou Lara.
LARA TEXEIRA montagem NADO SINCRONIZADO (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Lara Teixeira mostra algumas relíquias do início da carreira. Clique! (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
Com o passar dos anos, Lara e suas colegas de seleção começaram a sentir a necessidade de ir além de um maiô bonitinho. Foi a partir daí, que surgiram as ideias de adotar temas mais específicos para as coreografias. Personagens de desenho, como Popeye, e celebridades, como Elvis, foram algumas das primeiras criativas inspirações.
- Antes, os maiôs eram mais clássicos. A gente colocava um bordado geral. Depois é que foram começando os temas. A gente começou a pensar que o nado sincronizado precisava contar uma história. Foi aí que fizemos o Popeye. Tentamos fazer uma roupinha de marinheiro, mas ainda sem bordado nenhum. Surgiam as ideias, mas ainda não tínhamos o profissionalismo que temos agora.
Lara e Nayara exibem novos maiôs (Foto: Divulgação)Lara e Nayara exibem maiô criado pelo artista
plástico Romero Britto (Foto: Divulgação)
A carioca, que faz parte da equipe e do dueto do Brasil, conta que temas mais conhecidos chamam a atenção do público. Por isso, a nadadora passou a fazer de qualquer momento de distração uma possível fonte de inspiração. Quando vai ao cinema, por exemplo, fica atenta à trilha sonora. Uma música da telona pode embalar as coreografias na piscina. Até um passeio em uma galeria de arte já virou o ponto de partida para a ideia de usar um maiô com desenhos do famoso artista plástico Romero Britto.
- Normalmente, a gente pensa no país que a gente vai competir. No Mundial da China (2011), fomos com yin-yang. Para as Olimpíadas (Londres 2012), nós fomos de Romero Britto, que é um artista plático mundialmente conhecido, e de corpo humano, que também é um tema que todo mundo entende. A gente está sempre buscando uma novidade. Estamos de férias, mas estamos pensando no que vai acontecer no ano que vem. Vai no cinema, escuta uma música e já pensa: “Essa é boa para fazer nado sincronizado”. Sempre pensando em alguma coisa para manter essa criatividade em voga.
Dueto do nado sincronizado Lara e Nayara vestidas de Chaves e Chapolin (Foto: Divulgação MVP Sports)Dueto fez sucesso no México com o tema Chaves e Chapolin (Foto: Divulgação MVP Sports)
A mais recente novidade do dueto com Nayara foi o tema “Chaves e Chapolin”, apresentado na 7º World Trophy, em novembro, na cidade de Tultitlan de Mariano Escobedo, no México. Caracterizadas com os personagens principais dos dois famosos seriados locais, as brasileiras encantaram os mexicanos e também deram o que falar no Brasil.
- Foi muito legal. A gente conseguiu caracterizar bem. Antes de começar a música, estava todo mundo comentando. Foi muito bacana mesmo. A gente conversou com uma mexicana da organização e ela disse que não importava a nota, não importavam os juízes, o importante é que o público adorou Chaves e Chapolin e que fomos as melhores
  Fonte: Globo Esporte

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