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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Aos 100 anos, Jaboticabal Atlético aposta na força de dois irmãos


Cheio de dívidas e na quarta divisão, Tigre de Atenas esteve perto do fim, mas começa a ser reerguido na cidade

Rafael Gonçalves
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Cem anos de história. O sábado, 30 de abril, foi um dia histórico para o Jaboticabal Atlético, um dos times mais antigos da região que está em atividade.
Apenas a Internacional de Bebedouro, fundada em 1906, é mais velha que o clube jaboticabalense, fundado cinco meses antes do Comecial, em Ribeirão.
No ano especial, o Leão do Norte já conseguiu atingir o principal objetivo: voltar à Elite. Já o Jaboticabal, tem uma jornada muito mais dura pela frente.
Em um processo de reestruturação, o clube estreia neste domingo, às 11h, contra o Barretos, fora de casa, na Série B do Campeonato Paulista - a quarta e última divisão do futebol no Estado.
Mas, quem pensa que começar "por baixo" é motivo de tristeza, está enganado. Participar do campeonato já é motivo de comemoração para o time, que está "renascendo."
"O clube ia acabar, ia fechar, estava no fim. Não tinha energia elétrica, estava na lama. Mas vimos uma luz no fim do túnel. Agora vamos reerguer o Jaboticabal. É uma cidade fanática pelo time", comentou o gerente de futebol Carlos Leite. Ao lado dos irmãos Fonseca, Leite iniciou um projeto para colocar o time na Série A3 de 2012. Rebaixado em 2005, o Jaboticabal disputará a última divisão pelo sétimo ano seguido.
A festa do Centenário começaria neste sábado, em evento no Teatro Municipal que reuniu ex-atletas, e segue no próximo domingo, quando joga em casa contra o Guariba - até o momento, o estádio está interditado e a partida marcada com portões fechados.
Os três ‘medalhões’
Leandro Fonseca, Nenê Miranda e Pedrão, que já têm história no clube, serão os três jogadores acima dos 23 anos inscritos pelo Jaboticabal no ano do centenário.
"Estamos tocando o Jaboticabal com a intenção de estar entre os quatro melhores times e conquistar o acesso", afirmou Carlos Leite. Fonseca foi revelado pelo Jaboticabal em 1992; Nenê Miranda, que tem passagem recente pelo
Sertãozinho, retorna ao time que o revelou; enquanto que Pedrão, revelado em 1998, assinou contrato de três meses podendo ser quebrado caso receba proposta de algum time das Séries A ou B do Brasileiro. A diretoria propôs ao atacante Leandro Fonseca que utilize a camisa número 100 em todos os jogos.

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