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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Por paz e planejamento, Tite faz contas e quer mais 14 pontos

Treinador espera chegar aos 45 para não correr nenhum risco. Depois disso, titulares devem ganhar descanso e voltar nas últimas três rodadas

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
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Tite Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Tite: em busca de tranquilidade para o Timão
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A calculadora entrou em ação no Corinthians. Mesmo com chances remotas de ser campeão ou rebaixado, o Timão faz as contas para ter sossego no segundo turno do Campeonato Brasileiro e pensar no Mundial de Clubes. Nos cálculos do “matemático” Adenor Leonardo Bacchi, a equipe precisa atingir 45 pontos para espantar qualquer fantasma e passar a se concentrar no novo objeto de desejo.
Tite, aliás, tenta manter em sigilo o que planejou para o segundo semestre. O treinador prefere não revelar se todos os titulares ganharão descanso simultaneamente, mas dá a entender que isso será feito assim que a meta for alcançada. O Timão é o nono colocado, com 31 pontos, 14 abaixo dela. Em 2011, o Cruzeiro escapou com 43.
– Dentro do planejamento estão previstas todas as situações. O mais importante é consolidar a equipe e chegar numa pontuação que nos dê tranquilidade. A partir de 45 pontos podemos vislumbrar outras situações. Não adianta planejarmos se não chegarmos a isso – afirmou.
A tendência é que o Corinthians use as três últimas rodadas do Brasileirão para colocar a equipe titular em ação. Os adversários são alguns dos mais fortes do torneio: Internacional (18/11), Santos (25/11) e São Paulo (2/12). A delegação viaja em 4 de dezembro para o Japão e estreia no Mundial somente no dia 12. Na visão da comissão, tempo suficiente para os atletas se recuperarem.
Tite não se cansa de enfatizar que o Corinthians não abrirá mão de levar o Brasileirão a sério. O treinador tenta evitar que sejam levantadas suspeitas de que a equipe diminuiu o ritmo para prejudicar um rival. No caso, o arquirrival Palmeiras, seriamente ameaçado pelo rebaixamento.
– Quando vi o São Paulo jogar contra o Juventus e o Grafite fazer o gol, eu estava no Sul e pensei: “olha que grandeza de clube e de pessoas que comandam”. Em 2004, no Corinthians, era para darmos férias aos jogadores, mas não demos. Trabalhamos toda a semana. Vencemos o Botafogo por 2 a 0, em General Severiano, e ficamos em paz. É a grandeza das pessoas, da equipe.
   Fonte: Globo Esporte

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