Entre gafe com Parreira e exaltação, Marin explica 'não' a Tite e Muricy
Presidente da CBF dá a entender que não quis prejudicar Corinthians, por causa do Mundial, e Santos, que já tem Neymar sempre na Seleção
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- Lamento profundamente porque nós, brasileiros, algumas vezes não
reconhecemos o idealismo de outros brasileiros. Precisamos dar valor às
nossas coisas, aos nossos patriotas, e a nós mesmos. Se um Felipe
Scolari, um Parreira, são conhecidos e respeitados no mundo inteiro,
mesmo aqueles que não concordam, pelo menos respeitem o passado e os
feitos realizados pelos dois homens escolhidos pela Confederação
Brasileira de Futebol - reclamou exaltado, no fim da coletiva.Ao abrir o evento, Marin fez um discurso explicando por que não escolheu Pep Guardiola (mesmo sem citar no nome do espanhol). O dirigente elogiou diversos técnicos brasileiros e explicou que Tite e Muricy foram descartados por motivos específicos, dando a entender que não quis prejudicar Corinthians e Santos no momento:
- Vamos falar do treinador Tite, do Corinthians. Tornou realidade o grande sonho de milhões de corintianos. A conquista da Libertadores. (...) Queremos que o Corinthians no estrangeiro, o seu treinador, a sua equipe, tenham a maior tranquilidade. Que o foco do treinador, a sua concentração, esteja voltada exclusivamente para esse título. (...) Temos Muricy Ramalho. Grande treinador com grandes conquistas e trabalho no exterior também. O Santos, através do seu presidente Luis Álvaro, tem dado grande colaboração à Seleção, cedendo aquele que é considerado o maior jogador do momento. O garoto Neymar. Já nos deu Neymar, não queremos desfalcar o Santos do seu técnico.
Del
Nero (federação paulista), Felipão, Parreira, Marin e Rubens Lopes
(federação do Rio) durante a apresentação da nova comissão técnica da
Seleção (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Com Parreira, Marin cometeu duas pequenas gafes. Chamou o coordenador de "Antônio Carlos Parreira" e de "Carlos Alberto Parreiras" em momentos diferentes da coletiva. A seguir, elogiou todos os nomes especulados para a Seleção, do espanhol Pep Guardiola ao treinador do Corinthians, Tite. E surpreendeu ao falar de Andrés Sanches, ex-diretor de seleções - cargo que foi extinto de sua saída -, que oficializou sua demissão após ser voto vencido na demissão de Mano Menezes e na escolha do novo treinador - queria ver Tite à frente da seleção. Sanches afirmou que não queria ser a "rainha da Inglaterra". Marin não rebateu:
- Antes de encerrar, quero tornar públicos meus sinceros agradecimentos ao Mano Menezes, à comissão técnica e ao meu amigo Andrés Sanches. As portas da CBF sempre estarão abertas a ambos. Desejo felicidades a todos eles e torno a insistir, as portas da CBF sempre estarão abertas
Fonte: Globo Esporte
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