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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Oliveira chega a marca histórica de 127 jogos no comando do Coritiba

Contra o Grêmio, ele será o terceiro técnico que mais comandou o time. Félix Magno é o primeiro com 201 e Dirceu Kruger é o segundo com 185

Por Rafael Les Curitiba
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Marcelo Oliveira conversa com os jogadores do Coritiba, em Foz do Iguaçu (Foto: Divulgação / Coritiba)Marcelo Oliveira chegou ao time Alviverde em 2010
(Foto: Divulgação / Coritiba)
A partida contra o Grêmio, nesta quarta-feira, tem um marco histórico na vida do técnico Marcelo Oliveira. Mais do que poder levar o time às oitavas de final da Copa Sul-Americana, - feito nunca alcançado pelo time -, o treinador chega à marca de 127 jogos no comando do Coritiba, tornando-se o terceiro treinador que mais dirigiu o Alviverde em campo.
O primeiro colocado da lista é Félix Magno, que comandou o Verdão em 201 partidas entre as décadas de 40 e 50. Em segundo lugar está o ídolo coxa-branca Dirceu Kruger, com a marca de 185 jogos no comando técnico e acumulados em diferentes épocas. Marcelo Oliveira está empatado com o técnico Tim, com 126 jogos , frente o time gaúcho, se isola em terceiro lugar.
O treinador chegou ao Alviverde no final de 2010 com a missão de substituir o vitorioso Ney Franco. A expectativa foi superada pela incrível campanha do time em 2011. Além de conquistar o Campeonato Paranaense de forma invicta, Oliveira levou o Coritiba a bater o recorde mundial de vitórias certificado pelo Guinness Book: 24 ao todo.
É uma honra você estar uma sequência de jogos assim em um clube de grande tradição"
Marcelo Oliveira
No mesmo ano, o treinador levou o time a final inédita da Copa do Brasil, contra o Vasco, e conquistou o oitavo lugar no Brasileirão. Em 2012 a trajetória também pode ser considerada vitoriosa. O Coxa chegou ao tricampeonato do Paranaense e, mais uma vez esteve presente na final da Copa do Brasil, perdendo para o Palmeiras.
No Brasileiro deste ano, vive o pior momento com o time. Em 14º na tabela com 19 pontos, o clube luta para fugir da zona de rebaixamento. Na Sul-Americana, o treinador tem a chance de passar para a segunda fase, fato inédito no Alto da Glória.
Contente com a marca, o treinador credita a solidez no cargo devido ao bom ambiente que encontrou no time.
- É uma honra você estar uma sequência de jogos assim em um clube de grande tradição e vivendo momentos importantes nas duas temporadas. Sempre disputando lá na frente nas competições. Isso se deu em função do bom ambiente que encontrei, de todo esse trabalho em conjunto que a gente exalta sempre no Coritiba.
Mesmo sabendo que a fase com o time não é das melhores, ele promete força para lutar até o fim e livrar o Coritiba da situação incômoda.
- Tento sempre dar minha contribuição da melhor maneira possível, doando o máximo e fazendo com que o time seja bem escalado e crie estratégias boas. Só que é futebol. As vezes pode não dar certo, mas a intenção, o trabalho, o dia a dia do clube em um ano e oito meses foi maravilhoso.

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