Camisa 1 do Nhô Quim diz ainda que troca de goleiros dificulta o trabalho e que lado psicológico tem pesado na hora em que a equipe entra em campo.
- Porque contra time grande a gente joga tão bem e contra os outros, do mesmo nível nosso, não ocorre? Tem jogador que sabe que a partida vai passar na televisão, se doa mais. Ai contra os outros times, relaxa. Sempre frisei que não tem jogo fácil ou difícil. É a gente, dentro de campo, que determina isso – diz o goleiro, sem citar nomes.
- Dizem que o time pequeno marca mais, que o grande deixa jogar. Pode ser que seja isso – ameniza.
Quando questionado sobre a troca de goleiros feita por Estevam, Gilson também não alivia nas palavras. O jogador foi sacado da equipe na chegada do treinador e amargou a reserva em três partidas. Nos últimos dois jogos, voltou a vestir a camisa 1.
- Goleiro tem que ter sequência. No fim do jogo com o São Paulo eu conversei com o Dênis. Ele ficou quatro anos praticamente sem jogar. Agora está tendo oportunidade. Cobram muito a saída do gol. Uns 80% dos gols hoje são de bola parada. Mas tem que jogar sempre pra ter ritmo, tempo de bola. Retornei, fiz uma boa partida contra o São Paulo. Espero ter esta sequência.
Wanderson e Gilson: revezamento no gol do XV (Foto: Bernardo Medeiros / Globoesporte.com)
O lado psicológico, segundo o goleiro, é outro fator que tem pesado, já que há um consenso geral de que o time tem feito boas partidas, mas perdido nos “detalhes”.- A gente fica com o pé meio atrás. A cabeça do jogador já fica pensando: ‘será que vai acontecer de novo?’. Trabalhamos pra caramba e de repente vem aquela ducha de água fria. Está falando uma vitória para gente dar uma arrancada. A gente está perdendo, mas os outros também não estão pontuando. A diferença é pouca.
Fonte: Globo Esporte
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