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quinta-feira, 15 de março de 2012

Coruripe 0 x 1 Palmeiras Primeira fase Com mais um de Barcos, Palmeiras vence, mas não elimina jogo de volta Vitória por 1 a 0 contra o Coruripe não garante o Verdão na próxima fase da Copa do Brasil. Partida de volta será na próxima quarta, em Jundiaí


A responsabilidade era toda do Palmeiras na noite desta quarta-feira. Favorito, viajou a Alagoas com uma obrigação: vencer bem o Coruripe-AL, no Estádio Rei Pelé, e avançar sem sustos à segunda fase da Copa do Brasil. Mas, o que parecia se desenhar uma vitória tranquila, com o gol de Hernán Barcos logo no início da partida, terminou em vitória somente por 1 a 0 e festa para o time alagoano, que levou a decisão da vaga para o jogo de volta, em Jundiaí.
Errando mais passes que o comum e em “marcha lenta”, o Verdão não jogou bem e ficou devendo em Alagoas. Apesar da grande festa da torcida e de jogar praticamente em casa, com maioria nas arquibancadas, o Palmeiras não se encontrou. Mesmo abrindo o placar aos dois minutos, foi surpreendido pela vontade e valentia do adversário desconhecido. A se comemorar, somente o 18º jogo de invencibilidade.
Na base da raça, o Coruripe só não empatou porque faltou qualidade nas finalizações e o cansaço bateu no fim da partida. A derrota por 1 a 0 foi muito comemorada pela superação da equipe, que ainda garantiu a renda total do jogo.
O Verdão volta a campo no próximo sábado, pelo Paulistão: às 18h30m (de Brasília), recebe a Ponte Preta, no Pacaembu. Pela Copa do Brasil, a partida de volta será realizada em Jundiaí, no Estádio Jayme Cintra, às 19h30m da próxima quarta-feira. O Coruripe ainda enfrenta o ASA-AL, neste domingo, no Estádio Municipal de Arapiraca, pelo Campeonato Alagoano.
Barcos gol Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Estado)Barcos marcou mais uma vez. Foi o oitavo gol do atacante em nove jogos (Foto: Cesar Greco / Ag. Estado)
Vantagem e “pé no freio” palmeirense
O Verdão foi recepcionado no Estádio Rei Pelé sob grande festa: fogos de artifício, muitos aplausos e até mesmo Hino Nacional tocado pela banda da Polícia Militar de Alagoas. Com imensa maioria de torcida a favor nas arquibancadas, Barcos foi, de longe, o jogador mais aplaudido. E a empolgação fora das quatro linhas contagiou o time – aos dois minutos, o Coruripe cedeu contra-ataque, e Henrique deixou para Daniel Carvalho. O meia encontrou Barcos de cara com o goleiro, e o “Pirata” não perdoou para abrir o placar, com facilidade.
Mesmo sabendo da qualidade de Marcos Assunção na bola parada, o Coruripe parava a pressão e os ataques do Verdão com faltas. No entanto, escanteios e cobranças só assustavam, e o Palmeiras relaxou. Assim, o time alagoano passou a acreditar num milagre – principalmente com os laterais Rogerinho e Rogério Rios. Sem se abater, partiu para cima em busca do empate, mas, tecnicamente inferior, tinha dificuldade no último passe e não levava perigo ao gol de Deola.
Displicente em alguns lances, o Verdão errava muitos passes, e a empolgação inicial acabou. A torcida também desanimou, e o Palmeiras perdeu chance de matar o jogo logo na primeira etapa – a vitória parcial por um placar elástico não veio. Além do gol, o único lance de perigo foi em um escanteio bem batido por Assunção, aos 17 minutos. Os pedidos de Felipão para que o Palmeiras apertasse não surtiam efeito.
Faltou vontade e decisão fica para São Paulo
O segundo tempo começou feio. O Coruripe seguia mostrando disposição, mas passou a deixar espaços na defesa, e o Verdão se lançou para tentar matar o jogo. Sem sucesso. Apesar de o Palmeiras chegar com mais frequência ao gol de Juninho, quem quase balançou as redes foi o time da casa. Após cobrança de escanteio, aos nove minutos, Jacó cabeceou com perigo. Henrique salvou em cima da linha, com Deola vendido no lance.
Daniel Carvalho na partida do Palmeiras contra o Coruripe (Foto: Ailton Cruz / VIPCOMM)Daniel Carvalho na partida do Palmeiras contra o Coruripe, em Maceió (Foto: Ailton Cruz / VIPCOMM)
A torcida palmeirense tentou empurrar o time, mas a zaga do Coruripe dava a vida para levar a decisão para Jundiaí. Apagado, Maikon Leite não levava vantagem na velocidade, e Barcos, isolado, não conseguia chances nem quando voltava para buscar a bola no meio-campo. O Pirata esperava um bom lançamento para marcar, e o time da casa aproveitava.
Felipão mostrava cada vez mais irritação e resolveu mexer no time para dar mais fôlego na armação da equipe. Sumido e exagerando nos passes de efeito, Daniel Carvalho saiu para a entrada do canhoto Pedro Carmona. Que pouco viu a cor da bola. A pequena, porém animada, torcida do Coruripe fazia a festa, apesar da derrota. Rogerinho, livre, em chute de longa distância, levou perigo aos 31.
O Palmeiras tentava matar a partida de qualquer maneira, mas não havia jeito. Na última grande oportunidade, aos 42, Henrique apareceu como elemento surpresa na área e chutou cruzado. A bola bateu na trave e saiu pela linha de fundo. Para alegria do Coruripe, que nunca comemorou tanto uma derrota...
  Fonte: Globo Esporte

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