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sábado, 7 de janeiro de 2012

Fabrício avisa companheiros no São Paulo: 'Jogador tem de odiar perder'

Volante diz que time precisa reagir em 2012 e que lesão no calcanhar é fruto do sacrifício que fez para ajudar o Cruzeiro a se salvar da queda

Por Marcelo Prado Cotia, SP
Fabrício, do São Paulo (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Fabrício exige reação do São Paulo em 2012
(Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)
Dos cinco reforços contratados pelo São Paulo na temporada 2012, o volante Fabrício, sem dúvida, é o mais comemorado pelos dirigentes. Afinal, a maior crítica aplicada ao time em 2011 foi a falta de vontade em momentos decisivos e a necessidade de um xerife no meio-campo, já que Rogério Ceni e Luis Fabiano, que são as vozes de comando da equipe, ficam isolados em seus setores. Com o perfil guerreiro, o ex-jogador do Cruzeiro deixou claro em sua primeira entrevista coletiva: não veio para o Morumbi para ver o time passar mais um ano em branco. E que fará o que preciso para colocar o time na linha.
– As críticas são normais pela fase do time. O São Paulo é um clube acostumado a ganhar e ficou fora até da Libertadores. Não adianta ficar falando muito, tem que entrar em campo e fazer. Às vezes, o blá, blá, blá não resolve nada. De repente, um ou dois carrinhos valem muito mais. Torcedor gosta é de ver atitude em campo – afirmou.
O meio-campista de 29 anos diz que espera ver um time que sofra com as derrotas e que dê o sangue em campo para sair de campo com a vitória.
– Tem de aproveitar agora a pré-temporada para se preparar porque, quando começarem os campeonatos, ou você ganha ou é horroroso. No futebol, eu quero ganhar sempre. Até mesmo no videogame. Se quiser me ver feliz, é só me deixar ganhar. Jogador tem de odiar perder – ressaltou.
O volante perdeu os treinos de sexta e sábado porque estava com dores no calcanhar direito. Segundo ele, a lesão foi sofrida no segundo semestre de 2011, no Cruzeiro. No entanto, como a fase do time não era das melhores, ele foi atuando no sacrifício até o final do ano.
– Chegou certo momento do campeonato em que eu não podia nem sentir dor. Nem fiz exame na época porque não podia ficar fora dos jogos. A situação do Cruzeiro estava no limite, não tinha como fazer diferente. Achei que fosse melhorar nas férias, mas agora vamos tratar. Acho que amanhã ou segunda já vou treinar com os companheiros – disse.
  Fonte: Globo  esporte

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