Marcha reversiva reúne adeptos em São Paulo. Praticantes se destacam entre os corredores do Parque do Ibirapuera: 'Parece que nós somos ETs'
- A gente embaralha, faz uma bagunça neurológica, que faz com que o cérebro tenha a necessidade de melhorar. A marcha reversiva é uma das ferramentas que a gente utiliza para aumentar as ligações neurais ou estímulos cerebrais. O aumento da visão periférica, por exemplo. A corrida de costas vai trabalhar com o conjunto, visão e audição, pois você tem que reconhecer o ambiente, com a necessidade de ouvir sem ver - disse em entrevista ao "SporTV Repórter".
Pablo Galletto e seus alunos praticam a marcha reversiva (Foto: Reprodução/SporTV)
No meio do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, Paulo Galletto e seus alunos chamam a atenção. Enquanto uns caminham no local, o grupo corre de um jeito diferente. O professor, porém, faz questão de frisar: correr para trás e fazer a marcha reversiva são coisas diferentes.- Nós não corremos para trás. Corremos para a frente, só que de costas.
- É uma sensação meio estranha, você olha, você está correndo e sente as outras pessoas achando estranho, pois parece que você é o anormal – diz Tiago da Rocha.
- Parece que nós somos ETs, entendeu? No começo foi horrível, me senti tonta, com todo preparo que tinha de ginástica, de outras atividades. É bem complicado. Você precisa de uma orientação, ir passo a passo - relembra Cida Parra.
- Estamos acostumados a fazer tudo para frente, frontal. Olhar pra frente, comunicar frontalmente. Para trás é um domínio corporal que a gente não está acostumado. É muito bom para o corpo ter esse conhecimento espacial também - acredita Natalia Grego
Fonte: ESPORTV
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